O DESAFIO DE SER SAL
Dizemos popularmente que toda a pessoa agradável é “doce”. No próprio Dicionário Michaelis apresenta como sinônimo de doce as palavras; suave, benigno, sereno, etc. quanto mais doce mais amável. Dificilmente ouvimos alguém preferir “os salgados”.
Jesus ordena que seus discípulos, sejam sal: “Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier e ser insípido, como lhe restaurar o sabor?”... (Mt.5.13a). Sob o ponto de vista clínico, doce em excesso pode tornar alguém diabético, assim como o sal demasiado é prejudicial, principalmente aos hipertensos. Em que aspecto é valorizado o sal?
Podíamos iniciar considerando a própria origem da expressão “salário” que deriva dos tempos do poderoso império romano. O “salarium” significava dinheiro para comprar sal. Sua importância levou o senador romano Cassiodoro a declarar: “Alguns não precisam de ouro, mas qual é o homem que não precisa de sal?” Para o povo judeu era imprescindível até para sacrificar, “à tua oferta de manjares não deixarás faltar o sal da aliança do teu Deus; em todas as tuas ofertas aplicarás sal.” (lev. 2.13b). Além disso, ainda em Jó 6.6 perguntava-se: “comer-se-á sem sal o que é insípido?” O profeta Ezequiel considera até uso do sal para remédio (Ez. 16.4). O próprio Eliseu principiou seus milagres purificando as águas de uma cidade deitando sal ao manancial (2Reis 2.19-22). Sal também pode ser altamente corrosivo, ter o poder de destruição. O exemplo do cristão que luta contra as armas do mal. O melhor método para descongelar estradas tomadas por neve é despejar sal sobre o gelo.
Certamente que uma das maiores importâncias do sal era na conservação dos alimentos, pois não havia gelo no verão. O sal também significava riqueza e fidelidade. “Porventura não nos convém saber que o Senhor Deus de Israel deu para sempre a Davi a soberania sobre Israel, a ele e a seus filhos, por uma aliança de sal?” (2 Cr.13.5). Como tempero é a função mais utilizada, lembra sabor, bom gosto e também equilíbrio. O apóstolo Paulo orienta: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que sabeis responder a cada um (Cl. 4.6). Outra característica do sal, é que ele provoca a sede, daí, conclui-se que o verdadeiro cristão deve despertar a humanidade para que tenham sede Espiritual. Ao pensarmos na mulher de Ló, que pela desobediência transformou-se em estátua de sal, pode parecer um paradoxo; o sal teria o sentido benéfico ou maléfico na transformação? Naquele momento denotaria outros elementos, ou seja, total identificação com o local, visto que Sodoma e Gomorra na região do Mar Morto, onde há fartura de sal; e o de perpetuar petrificando o juizo.
A expressão “fazer a diferença” está banalizada e perdeu a essência, pelo menos para alguns, que de tão diferentes destoam dos outros irmãos e se assemelham ao mundo. O desafio de “ser sal” contrasta com a doçura do encantamento do pecado. Por vezes o sal é invisível aos olhos humanos, como quando misturado nos alimentos, mas nem por isto é ineficaz; semelhante a oração feita em segredo. Portanto, o desafio é salgar com qualidade, mesmo quando o mundo prefere os “doces”. O Senhor Jesus afirmou: “Porque cada um será salgado com fogo. Bom é o sal; mas, se o sal vier a tornar-se insípido (sem sabor) como lhe restaurar o sabor? Tende sal em vós mesmos e paz uns com os outros”. (Mc. 9.49-50)
Fraternalmente,
Pr. Ednilson Pedro Sobrinho
Podíamos iniciar considerando a própria origem da expressão “salário” que deriva dos tempos do poderoso império romano. O “salarium” significava dinheiro para comprar sal. Sua importância levou o senador romano Cassiodoro a declarar: “Alguns não precisam de ouro, mas qual é o homem que não precisa de sal?” Para o povo judeu era imprescindível até para sacrificar, “à tua oferta de manjares não deixarás faltar o sal da aliança do teu Deus; em todas as tuas ofertas aplicarás sal.” (lev. 2.13b). Além disso, ainda em Jó 6.6 perguntava-se: “comer-se-á sem sal o que é insípido?” O profeta Ezequiel considera até uso do sal para remédio (Ez. 16.4). O próprio Eliseu principiou seus milagres purificando as águas de uma cidade deitando sal ao manancial (2Reis 2.19-22). Sal também pode ser altamente corrosivo, ter o poder de destruição. O exemplo do cristão que luta contra as armas do mal. O melhor método para descongelar estradas tomadas por neve é despejar sal sobre o gelo.
Certamente que uma das maiores importâncias do sal era na conservação dos alimentos, pois não havia gelo no verão. O sal também significava riqueza e fidelidade. “Porventura não nos convém saber que o Senhor Deus de Israel deu para sempre a Davi a soberania sobre Israel, a ele e a seus filhos, por uma aliança de sal?” (2 Cr.13.5). Como tempero é a função mais utilizada, lembra sabor, bom gosto e também equilíbrio. O apóstolo Paulo orienta: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que sabeis responder a cada um (Cl. 4.6). Outra característica do sal, é que ele provoca a sede, daí, conclui-se que o verdadeiro cristão deve despertar a humanidade para que tenham sede Espiritual. Ao pensarmos na mulher de Ló, que pela desobediência transformou-se em estátua de sal, pode parecer um paradoxo; o sal teria o sentido benéfico ou maléfico na transformação? Naquele momento denotaria outros elementos, ou seja, total identificação com o local, visto que Sodoma e Gomorra na região do Mar Morto, onde há fartura de sal; e o de perpetuar petrificando o juizo.
A expressão “fazer a diferença” está banalizada e perdeu a essência, pelo menos para alguns, que de tão diferentes destoam dos outros irmãos e se assemelham ao mundo. O desafio de “ser sal” contrasta com a doçura do encantamento do pecado. Por vezes o sal é invisível aos olhos humanos, como quando misturado nos alimentos, mas nem por isto é ineficaz; semelhante a oração feita em segredo. Portanto, o desafio é salgar com qualidade, mesmo quando o mundo prefere os “doces”. O Senhor Jesus afirmou: “Porque cada um será salgado com fogo. Bom é o sal; mas, se o sal vier a tornar-se insípido (sem sabor) como lhe restaurar o sabor? Tende sal em vós mesmos e paz uns com os outros”. (Mc. 9.49-50)
Fraternalmente,
Pr. Ednilson Pedro Sobrinho
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