O VERDADEIRO SIGNIFICADO DO NATAL
É chegado o Natal! Luzes, cores, músicas, brinquedos, roupas novas, amigos secretos, ceias, almoços, encontros familiares, felicitações, comércio aquecido, 13º.. Ufa! E muito mais! Tudo isto em função de uma data do ano marcante, o 25 de dezembro. Para os mais motivados é a hora de bombar, fazer programas, novidades..., mas, questiona-se: a festa de Natal está na Bíblia? Perguntarão os mais radicais. De fato, o nascimento do Mestre não houve registro específico daquele dia, no entanto, se disserem, como as Testemunhas de Jeová, que não há fundamento para se comemorar o dia natalício de Jesus, é, no mínimo, incompreensão das Escrituras:
“O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, o salvador, que é Cristo, o Senhor.” (Lc 2.10-11). Eis a lista de alguns que comemoraram: os pastores, os anjos, os magos do Oriente, Simeão, profetiza Ana, e ainda há quase sete séculos atrás o profeta Isaías exultava: “Um menino nos nasceu... (Is 9.6)
Conquanto sabemos que a origem da escolha da data é controversa e, até certo ponto, polêmica; visto que nos anais da história da igreja houve a secularização do evento. Para começar, é totalmente infundada concretamente pelas circunstâncias evidenciadas no relato bíblico; diga-se de passagem, jamais poderia ter sido no inverno a viagem de Maria e José para a Judéia. Sob influência do paganismo, festejava-se nesta data o aniversário do sol invicto, assim chamado por marcar o final das “saturnálias”, festa em honra ao deus Saturno. A partir do 3º século a igreja romana passou a celebrar nesse dia e, posteriormente, surgiu a “Missa do Galo”. Outro relevante fato, sabe-se que no hemisfério norte, usufruindo o rigor do frio, os povos passavam o tempo louvando o sol extensas festas; com bebidas e comidas ao redor de enormes fogueiras. O objetivo era para pedir o retorno do sol e a fartura das colheitas que semeariam. Davam honra a Saturno, o deus da agricultura.
Apesar disso, não é concebível dizer que o Natal teve uma origem pagã. A origem do Natal é o nascimento de Cristo. As Saturnálias, e festividades e mitra (adoradores do sol) é que foram substituídas pelas comemorações cristãs do Natal, despertando estratégicamente à visão do evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, compreendemos como benéfica a transferência automática do culto aos deuses mortos para a adoração do Deus Vivo.
Ainda assim, alguns grupos religiosos demoraram a aceitar o 25 de dezembro devido a polêmica data. Como se não bastasse essa dificuldade, começaram a surgir tradições e símbolos incorporados ao longo da história. Alguns até tendem a descaracterizar completamente a lembrança do Filho de Deus como: Papai Noel, troca de presentes, comilanças, bebedices, o exacerbado consumo na busca desenfreada ao comércio, motivado pelo 13º; as indigestas árvores natalinas, cuja origem é profana e remete a Odim (deus nórdico que atendia pedidos pendurados nas árvores). Infelizmente, existem ainda outras versões não menos nocivas deste símbolo. Na China o pinheiro simboliza vida longa e no Japão a imortalidade.
Curiosamente, é a única festa de aniversário na qual o aniversariante não ganha presentes. E, o que é pior, “voltam” no tempo vendo-o como o menino Jesus, e não como o Cristo homem, Rei e Senhor.
Teria o Eterno aversão a confraternização, alegria e festas? Certamente que não; prova disso que à luz da Bíblia os judeus comemoravam anualmente, aproximadamente, 8 festas; a maioria ordenada pelo próprio Deus.
Sendo assim, embora reconheçamos ausência de amparo nas Escrituras quanto à exatidão cronológica do dia natalício do Mestre, bem como ordenança para guarda-lo; também não há base bíblica para dizer que comemorar o Natal é pecado. Tradições, usos e costumes fazem parte do dia-a-dia, desde que não seja profano. Afinal, seria hipocrisia dizer que só fazemos o que está na Bíblia. Por outro lado, se o mundo para em memória do nascimento de Jesus, não seria uma boa oportunidade para evangelizar, ter mais comunhão familiar e manifestar o amor de Deus às pessoas?
Tenha um abençoado Dia de Natal e o adore, não só no 25, mas nos 365 dias do ano. Também um feliz e próspero 2014!
Fraternalmente, Pr. Ednilson Pedro Sobrinho
Comentários
Postar um comentário