MOTIVOS PARA ESTAR NOS CULTOS



ALEGREI-ME QUANDO ME DISSERAM: VAMOS À CASA DO SENHOR
(Sl.122.1)

Ainda não conheci ninguém que dê bom fruto no Reino de Deus que não tenha prazer em frequentar sua igreja. Os polêmicos contenciosos dirão: Eu sou a igreja, não preciso congregar. No entanto, há de se distinguir Igreja como Corpo de Cristo; pessoas que são moradas do Espírito Santo, conforme lemos “... Deus não habita em templos feitos por mãos de homens...” (Atos17.24b); “...vosso corpo é o templo do Espírito Santo...” (1Cor.6.19); da Igreja como uma instituição humana, ou ajuntamento de pessoas; esta constituída em determinado lugar, com regras, estatutos, obrigações administrativas, existindo juridicamente e visível geograficamente - “E estavam todos reunidos no mesmo lugar”(Atos   2.1b).      

                                                                                                                                                   Reunindo nas casas, como primitivamente, Templos, refeitórios, salas, lojas, etc. Não importa o nome do espaço físico, sempre dois ou mais concordando traz resultado melhor. A Igreja só pode ligar na terra para ser ligado no céu se houver concordância, não há concordância sem unidade; e não há unidade sem aproximação de membros.

Vários são os motivos pelos quais deixam de congregar. O mais comum é o esfriamento, que tira a motivação de relacionamentos na igreja. A história se repete, inicialmente “não tem tempo”; trabalho, cursos, faculdade, realizações pessoais..., depois: novos amigos, novos ambientes, pressão ou curiosidade por utilizar algo inédito, sensação de liberdade devido ter o domingo “livre”, e, finalmente sendo convencido (a) que irrelevante participar de uma denominação para sua salvação.

Outros querem justificarem-se alegando haver os assíduos com mau testemunho. Imagine um aluno abandonar sua classe porque nela há colegas que não querem estudar? Na visão paulina “... Até importa que haja entre vós heresias para que os que são sinceros se manifestem entre vós.” (1Co.11.19).

Existem os que se decepcionaram com lideranças ou membros; os que romperam relacionamentos (casamento, noivado, namoro) ou fracassaram pecando e gerando constrangimento de encarar os irmãos; os que desistiram por não obterem o que almejavam; os rebelados – destes alguns mudam de igreja – caçadores do poder, os que querem a evidência; perfeccionistas de plantão, que não cultuam, assistem cultos como se estivessem em salas de cinema e, normalmente, saem com um saco de críticas e vazios interiormente. 

Alguns são “intelectuais”, leem diversos autores, vão a dezenas de congressos e seminários, mas não se convertem, posam nas redes sociais, querem ibope e curtidas, mas só amam os seus chegados, não se alegram com os que se alegram e tampouco choram com os que choram, são intolerantes e inimigos da compaixão. Com muita teoria e pouca prática.

DEZ MOTIVOS PARA FREQUENTAR UMA IGREJA
1)    Cultuar a Deus com liberdade                                                                      
2)    Ver e ouvir pessoas que edificam a minha fé
3)    Aprender a servir a Deus através da Palavra
4)    Possibilidade de ser mais lembrado na oração e outros
5)    Adquirir novas amizades e mais comunhão
6)    Sair da ansiedade diária e refrigerar a alma
7)    Participar da intercessão para atuação divina
8)    Ambiente de reverência e temor que produz santificação
9)    Oportunidade de conduzir a família no caminho do bem
10) Ler e meditar na Bíblia sem ser incomodado.                                                                                           


         
O mês de dezembro é um grande desafio de frequência nas igrejas; saídas, festas nas empresas, comunhão da família, viagens, trânsito caótico, comprar..., comprar..., comprar...

Mas lembre-se que a sua presença ou ausência na congregação pode influenciar muitas coisas e pessoas. Só para pensar; como um novo convertido pode entender a importância da assiduidade se os mais antigos não dão exemplo. Também os nossos filhos podem pensar que ir à igreja é somente quando não se tem o que fazer, logo, eles sempre terão “ocupações”.  
“...acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.” Atos 2.47b           

Certa mulher, ativa na congregação, procurou o pastor e contou-lhe ter recebido a visita de um anjo orientando-a não haver mais necessidade de frequentar a igreja, alegando cansaço, ela reduziu a frequência e constantemente esse anjo lhe aparecia. O sábio pastor aconselhou-a que na próxima visita do anjo ela clamasse pelo sangue de Jesus, e ao obedecer o líder, a entidade nunca mais apareceu.

“Não deixemos de congregar-nos como é costume de alguns; antes façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que se aproxima o Grande Dia.” Hb.10.25


                                                                                             Fraternalmente,                          

Pr. Ednilson Pedro Sobrinho


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