FESTAS – PROPÓSITOS CERTOS!
Quem jamais errou? Alguém disse que errar é humano, mas permanecer no
erro... A própria origem do termo pecado, “errar o alvo”, já lembra a
responsabilidade de acertar. Se por ignorância, teimosia, arrogância,
tradição..., em nenhuma hipótese é justificada a permanência em
determinado delito. “...E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”
Quantas tradições, crendices, superstições e falsos ensinos são absorvidos
durante uma vida! Por exemplo, quem nunca ouviu uma pessoa idosa
declarar que a manga com leite é nociva ao organismo; e alguns dizerem que
mata? Isto em pleno século XXI. Uma herança de medo para inibir os
escravos que tinham manga em fartura e ousassem beber leite, produto de
grande valor na época que o Brasil importava gado. Quando criança, tinha a
obrigação de desvirar os sapatos, (aprendi que dava azar). Cruz para
espantar o maligno. Como se diabo tivesse medo de uma! Se tivesse não
fariam despachos em cemitérios.
A herança das superstições está presente nas “correntes” das redes sociais,
como aquelas mensagens que alguém manda passar à frente certo número
de vezes para ter recompensa ou “evitar” infortúnio. Lamentável!
Devido longos anos serem tachados de fanáticos e bitolados, muitos
evangélicos estão importando crendices e tradições seculares, algumas até
profanas, para demonstrarem que também se alegram e podem tudo.
Várias escolas particulares e creches, com a chegada do inverno, realizam
festas populares incluídas até nos calendários pedagógicos, tais como S.
João, S. Pedro, S. Antônio, etc.
As festas juninas, que originariamente, chamavam-se Joaninas em Portugal,
nome este em alusão a João Batista, que segundo a tradição teria nascido
em 24 de junho, é um nítido convite à idolatria e profanação dos bons
costumes e à Palavra de Deus. O consumo de bebidas é bastante
incentivado, como quentões e licores.
Embora não se mencione, o culto religioso está presente nestas festas que
detém símbolos diversos: a fogueira, por exemplo, alguns alegam ser para
aquecer ou assar batatas, mas há uma relação de religiosidade como
purificação, edificada em forma de pirâmide – símbolo da energia, e as
danças em louvor a pretensos deuses da fertilidade.
A própria imagem de S. Antônio com uma criança nos braços, que dizem ser
Jesus, e na mão esquerda uma flor de lírio, é, no mínimo curiosa; pois se
melhor observarmos, aparenta um jovem com traços efeminados e ainda é
reverenciado como um santo casamenteiro.
A maior controvérsia está nas festas de São João, lembrado como um santo
festeiro. No entanto, biblicamente, João Batista foi um homem sempre arredio
à festejos, solitário no deserto e sempre com um discurso rígido, intolerante e
zeloso em extremo pela santidade.
Pedro, por sua vez, reverenciado no dia 29 de junho, “coincide” com a
homenagem a Rômulo e Remo, segundo a lenda, fundadores da cidade de
Mesmo reconhecendo a importância dos apóstolos, de João Batista e de
Maria, mãe de Jesus, a Bíblia é clara: “Há um só Deus e um só mediador
entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem”. (I Tim. 2.5)
Os que têm um encontro real com o Filho de Deus, e caminham guiados
pelas escrituras sagradas entendem que o Senhor não é contrário à alegria,
pois encontramos o próprio indicando que fizessem festejos por determinados
feitos, como a Festa dos Tabernáculos, Páscoa, Purim e outras. Estas
comemorações tinham o objetivo de lembrança e gratidão pelas conquistas,
além da comunhão do povo.
Hoje, nas igrejas, principalmente em festa de aniversário de fundação é
comum a presença de cantores, pregadores e um ambiente saudável e
alegre. É sempre importante lembrar que a alegria é um dos frutos do Espírito
Santo. O nosso Salvador demonstra senso de humor (alegria e descontração)
ao chamar os filhos de Zebedeu de filhos do trovão. Como sabemos, trovão
Investimento em alegria, sem que haja profanação, é investimento no ser
humano. O apóstolo Paulo deixou mandamento, pois no mesmo versículo que
manda chorar com os que choram, orienta a se alegrar com os que se
alegram. (Rom. 12.15)
Fraternalmente
Ednilson Pedro Sobrinho
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