O VERDADEIRO SIGNIFICADO DA PÁSCOA
As
crianças talvez digam que é época de comer chocolate, lembram do coelho,
ovo..., para os adultos é a época da canjica, bombons..., isto sem contar na
alegria dos pescadores e peixarias, o preço é bem mais alto _ é a lei da oferta
e procura. Os católicos mais tradicionais consideram uma afronta a Deus quando
um cristão come carne na famosa “sexta-feira santa”; como se quebrasse um
mandamento.

Literalmente,
a Páscoa denota sacrifício, gratidão e livramento. Ainda os hebreus estavam escravizados
no Egito; Deus, por meio do líder Moisés, pedindo a Faraó libertação, e este recusando
a deixá-lo ir com Moisés, quando foi decretada a décima praga aos egípcios -
morte dos primogênitos.
A
sentença foi proferida, haveria morte de primogênitos em toda casa que não
tivesse a marca de sangue nos umbrais, conforme determinou o Senhor. Moisés instruiu que as famílias hebreias
sacrificassem um cordeiro e aspergissem o sangue nos umbrais como sinal para o
livramento.
No
horário determinado, à meia-noite, o anjo da morte feriu fatalmente todos os
primogênitos egípcios, inclusive dos animais. Então, finalmente, Faraó liberta-os
da escravidão, permitindo que fossem para o deserto, como solicitado.
Trazer
a memória este acontecimento seria para consolidar o relacionamento de Deus com
o seu povo, era a liberdade e o livramento pelo sangue. Em continuidade, outra
“passagem” ocorreu, desta vez cruzando o Mar Vermelho milagrosamente. No
entanto, a “passagem” que instituiu a primeira páscoa, sem dúvida, foi a do anjo
enviado por Deus para trazer morte às casas dos opressores. Na interpretação
paulina, Cristo é a nossa páscoa por nos trazer vida, alegria e esperança, e
não morte.
Para
eles, uma expectativa de mudança local e quebra de um jugo. Para os cristãos, a
mensagem da páscoa é, prioritariamente, a cruz de Cristo, símbolo da morte
sacrificial, porém transformada pela ressurreição no despertar de uma nova esperança,
através da qual abre-se oportunidade da remissão dos pecados pela crença no
Salvador, que é uma providência de Deus para todos que O receberem. “O Senhor não demora em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Pelo contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento.” (2 Pe 3:9). Logo,
uma expectativa de mudança espiritual.

Quanto
a abstenção de carne na sexta-feira, segundo o Cód. de Dir. Canônico promulgado
por João Paulo II em 1983, Cân. 1251, na verdade, a abstenção alimentar deveria
ser todas as sextas do ano, salvo nas solenidades. Nem é necessária a
ab-rogação; haja vista muitos poucos cumprirem.

Fraternalmente,
Pr. Ednilson Pedro Sobrinho
Pastorednilsonsobrinho.blogspot.com
Muito bom Pastor! Essa é a nossa verdadeira Páscoa. Não é comércio. É a verdadeira adoração com a nossa vida a nosso Jesus nosso Salvador amado.
ResponderExcluirDeus o abençoe Pastor amado.👏👏👏👏
ResponderExcluirÓtimo estudo de fácil entendimento, muito obrigada pastor, louvo a Deus por tua vida.📖🙌🏽
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