PODER NA FRAQUEZA
Quem não gostaria de enfrentar as dificuldades da vida com recursos suficientes para superá-las? Ter sempre a solução para qualquer problema e não sofrer, também seria ótimo! Não é mesmo? Numa linguagem secular, seria como a expressão “ter uma carta na manga”. O estar tranquilo e seguro pelas suas próprias condições, definitivamente, não combina com o tratamento divino para com seus filhos. O homem que se viu totalmente preparado para o futuro nesta terra foi chamado de louco por confiar em si e nos seus bens; parábola proferida pelo próprio Jesus (Lc 12.19-21). Aquele grande investidor foi tachado de negligente ao ignorar o futuro da sua própria alma.
Na jornada do cristão talvez seja essa a mais dura lição, depender e reconhecer a necessidade da intervenção de Deus no dia a dia. O apóstolo concluiu com um paradoxo no momento de limitação e tribulação; “Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte. ” (2 Cor 12:10). A sensação de impotência não é nada agradável, sobretudo quando é ferido o orgulho. Precisar ser alimentado por um corvo, como aconteceu com o profeta Elias, não deveria ser uma tarefa fácil (1Re 17.6). No questionamento do leproso comandante Naamã, rejeitando se banhar para ser curado nas turvas e barrentas águas do Jordão (2Re 5). No reconhecimento de demérito do centurião, cujo criado foi curado por Jesus (Mt 8.8). “Os infinitamente pequenos têm o orgulho infinitamente grande” (Voltaire).
Ter tudo sob controle é o desejo de todo ser humano, mas deixamos de praticar a fé e, consequentemente, impedimos um relacionamento sobrenatural com Deus, conquanto à vista da palavra, O desagradamos; porque “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11.6). A humanização de nossas diretrizes é uma das doutrinas que o Sistema atual quer impregnar na sociedade. Encontramos até segmentos religiosos que não creem em milagres, consistindo em ser o primeiro passo para a crença em um deus imóvel e, posteriormente, no ateísmo. Corremos desenfreadamente por realizações, sucessos e o poder, alguns utilizando métodos carnais, e isso tem relegado o Deus Todo Poderoso para segundo plano. Nas simples palavras do Mestre Jesus quando ensinava seus discípulos a orarem, lemos: “Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia.” (Mat 6:11). Não seria esta uma expressão de conscientização que dele vem o nosso sustento?
Nas Escrituras Sagradas encontramos situações esdrúxulas ao raciocínio natural. Como explicar a Gideão que haveria um processo de seleção no seu exército e que ele só poderia contar com menos de 1% do seu contingente? Todos sabemos que qualquer combate terrestre requer uma boa milícia para vencer o oponente, e que a quantidade é fundamental para o triunfo. No entanto, a leitura do Senhor difere: “E o Senhor disse a Gideão: Você tem gente demais, para eu entregar Midiã nas suas mãos. A fim de que Israel não se orgulhe contra mim, dizendo que a sua própria força o libertou, (Jz 7:2). Assim, com apenas trezentos homens, Israel venceu os midinitas milagrosamente; embora em inferioridade. Dois elementos caracterizavam os pré-requisitos da escolha: coragem (fé) e vigilância.
Israel, nos tempos do profeta Samuel, sucessor de Eli, havia perdido o seu maior símbolo, a Arca do Testemunho ou da Aliança; esta construída criteriosamente, revestida de ouro, media aproximadamente 114x69x69cm e era considerada como símbolo da presença de Deus. Em seu interior continha as duas tábuas da Lei, uma pequena porção do maná e a vara de Arão. Temida pelos adversários e motivo de orgulho e segurança dos judeus, supondo que sua presença tornava os israelitas imbatíveis. Um grande desafio à frente; como encarar os poderosos filisteus sem aquele sagrado objeto e em desigualdade numérica?
Lição 1- Nossa vitória não está por algo ou alguém à vista que nos dê segurança.
Lição 2- Deus não precisa da maioria ao seu lado para superar adversários.
Lição 3- Nosso compromisso com Deus não está no que carregamos, mas quem somos.
Lição 4- A fé está atrelada à obediência, sem arrependimento não há livramento (1Sm 7.6).
Lição 5- A oração sincera e o quebrantamento fazem a diferença. “...Não cesses de clamar ao Senhor, nosso Deus, por nós, para que nos livre das mãos dos filisteus” (1Sm 7.8b).
O resultado dessa operação em parceria com o Pai superou as expectativas; e mesmo sem a presença da arca obtiveram vitória.
Humanamente falando, entrar em uma batalha desacreditado pode ser uma boa vantagem, pois diminui sua responsabilidade de êxito e aumenta seu ânimo em obter o improvável. Porém, em se tratando de total impossibilidade natural de vencer, precisamos crer no impossível, e daí a manifestação do poder de Deus. Quem não se lembra da épica luta de Davi com Golias? Também foi assim com o rei Ezequias (Is 37) humilhado pelo exército de Senaqueribe. Entendeu que não seria por sua própria força e se coloca, não como uma vítima do oponente, mas sim como um agente que representa os anseios de Deus nesta terra. Parafraseando, a luta não é minha, mas Tua; o adversário te afrontou. “... livra-nos das suas mãos, para que todos os reinos da terra saibam que só tu és o Senhor” (Is 37.20b).
O ano de 2017 talvez foi o ano em que mais a família brasileira e o cristianismo foi afrontado. Porém, não podemos desistir de clamar e agirmos legitimamente, ao que cerne nossa participação; sem, contudo, deixarmos de viver o verdadeiro evangelho. Deus ouve o clamor da sua Igreja.
Fraternalmente,
Na jornada do cristão talvez seja essa a mais dura lição, depender e reconhecer a necessidade da intervenção de Deus no dia a dia. O apóstolo concluiu com um paradoxo no momento de limitação e tribulação; “Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte. ” (2 Cor 12:10). A sensação de impotência não é nada agradável, sobretudo quando é ferido o orgulho. Precisar ser alimentado por um corvo, como aconteceu com o profeta Elias, não deveria ser uma tarefa fácil (1Re 17.6). No questionamento do leproso comandante Naamã, rejeitando se banhar para ser curado nas turvas e barrentas águas do Jordão (2Re 5). No reconhecimento de demérito do centurião, cujo criado foi curado por Jesus (Mt 8.8). “Os infinitamente pequenos têm o orgulho infinitamente grande” (Voltaire).
Ter tudo sob controle é o desejo de todo ser humano, mas deixamos de praticar a fé e, consequentemente, impedimos um relacionamento sobrenatural com Deus, conquanto à vista da palavra, O desagradamos; porque “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11.6). A humanização de nossas diretrizes é uma das doutrinas que o Sistema atual quer impregnar na sociedade. Encontramos até segmentos religiosos que não creem em milagres, consistindo em ser o primeiro passo para a crença em um deus imóvel e, posteriormente, no ateísmo. Corremos desenfreadamente por realizações, sucessos e o poder, alguns utilizando métodos carnais, e isso tem relegado o Deus Todo Poderoso para segundo plano. Nas simples palavras do Mestre Jesus quando ensinava seus discípulos a orarem, lemos: “Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia.” (Mat 6:11). Não seria esta uma expressão de conscientização que dele vem o nosso sustento?
Nas Escrituras Sagradas encontramos situações esdrúxulas ao raciocínio natural. Como explicar a Gideão que haveria um processo de seleção no seu exército e que ele só poderia contar com menos de 1% do seu contingente? Todos sabemos que qualquer combate terrestre requer uma boa milícia para vencer o oponente, e que a quantidade é fundamental para o triunfo. No entanto, a leitura do Senhor difere: “E o Senhor disse a Gideão: Você tem gente demais, para eu entregar Midiã nas suas mãos. A fim de que Israel não se orgulhe contra mim, dizendo que a sua própria força o libertou, (Jz 7:2). Assim, com apenas trezentos homens, Israel venceu os midinitas milagrosamente; embora em inferioridade. Dois elementos caracterizavam os pré-requisitos da escolha: coragem (fé) e vigilância.
Israel, nos tempos do profeta Samuel, sucessor de Eli, havia perdido o seu maior símbolo, a Arca do Testemunho ou da Aliança; esta construída criteriosamente, revestida de ouro, media aproximadamente 114x69x69cm e era considerada como símbolo da presença de Deus. Em seu interior continha as duas tábuas da Lei, uma pequena porção do maná e a vara de Arão. Temida pelos adversários e motivo de orgulho e segurança dos judeus, supondo que sua presença tornava os israelitas imbatíveis. Um grande desafio à frente; como encarar os poderosos filisteus sem aquele sagrado objeto e em desigualdade numérica?
Lição 1- Nossa vitória não está por algo ou alguém à vista que nos dê segurança.
Lição 2- Deus não precisa da maioria ao seu lado para superar adversários.
Lição 3- Nosso compromisso com Deus não está no que carregamos, mas quem somos.
Lição 4- A fé está atrelada à obediência, sem arrependimento não há livramento (1Sm 7.6).
Lição 5- A oração sincera e o quebrantamento fazem a diferença. “...Não cesses de clamar ao Senhor, nosso Deus, por nós, para que nos livre das mãos dos filisteus” (1Sm 7.8b).
O resultado dessa operação em parceria com o Pai superou as expectativas; e mesmo sem a presença da arca obtiveram vitória.
Humanamente falando, entrar em uma batalha desacreditado pode ser uma boa vantagem, pois diminui sua responsabilidade de êxito e aumenta seu ânimo em obter o improvável. Porém, em se tratando de total impossibilidade natural de vencer, precisamos crer no impossível, e daí a manifestação do poder de Deus. Quem não se lembra da épica luta de Davi com Golias? Também foi assim com o rei Ezequias (Is 37) humilhado pelo exército de Senaqueribe. Entendeu que não seria por sua própria força e se coloca, não como uma vítima do oponente, mas sim como um agente que representa os anseios de Deus nesta terra. Parafraseando, a luta não é minha, mas Tua; o adversário te afrontou. “... livra-nos das suas mãos, para que todos os reinos da terra saibam que só tu és o Senhor” (Is 37.20b).
O ano de 2017 talvez foi o ano em que mais a família brasileira e o cristianismo foi afrontado. Porém, não podemos desistir de clamar e agirmos legitimamente, ao que cerne nossa participação; sem, contudo, deixarmos de viver o verdadeiro evangelho. Deus ouve o clamor da sua Igreja.
Fraternalmente,
Pastor Ednilson Sobrinho
Comentários
Postar um comentário