“PALAVRAS E AÇÕES”
“Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando? ” (Lc 6.46). Este questionamento ocorreu antecedendo a famosa analogia das duas casas construídas em solos e fundamentos distintos, às quais também de diferentes sortes, visto a permanência da edificada na rocha contrastar com a instável edificada na areia. Jesus ensinou a relação da obediência como base para não cair, perseverando de pé. Reiterou que “todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica” é semelhante àquele que edificou sua casa sobre a rocha.
Praticar o que aprendemos é o nosso maior desafio! Um certo jornalista, indignado com as injustiças e descaso dos infratores, perguntou a um famoso jurista: Com tantas irregularidades, não carecemos de mais leis para coibir o crime? Não precisamos de mais leis, respondeu o juiz, mas sim de cumprirmos as existentes. Deus sempre exortou o povo a cumprir suas ordenanças.
A cultura da hipocrisia tem sido manifesta em nossa sociedade. Constatamos o crescimento absurdo da criminalidade a partir de maus exemplos dos próprios governantes, da omissão do Estado, das autoridades constituídas e, infelizmente, da mídia, assim como celebridades e referências eminentes. É deplorável!!
Querem erradicar a violência, mas a utilizam nas próprias casas; banir o tráfico de drogas, mas fomentam através do consumo; incentivam o ensino, mas não valorizam os professores; defendem os injustiçados, mas querem privilégios; criticam enganadores, mas vivem na mentira. Isso sem falar na defesa das causas morais e infantis nos discursos eloquentes, no entanto, apreciam as imoralidades e pornografias.
Emissoras falam de expectativas de um pais melhor, mas colocam lixos e besteiróis diante dos nossos olhos sem qualquer preocupação de edificação. Há uma grande distância de nossas palavras para o que vivemos. Uma frase realista: “O que fazemos fala mais alto do que aquilo que falamos”.
Já passamos pela questão do “Há poder em suas palavras” do autor Don Gossett que na década de 70 já estimulava o povo a proferir palavras positivas; embora a fé, de fato, seja exercida pela declaração, porém o seu testemunho precisa caracterizar sua confissão. Lembramos de uma experiência nada agradável dos sete filhos de Ceva (Atos 19) citando o nome de Jesus para libertação de um oprimido; foram feridos e despidos após ouvirem do maligno a seguinte declaração: “Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois? ” (At 19.15b). Talvez a intenção dos jovens era boa, mas já diziam nossos avós que de bem-intencionados o inferno está cheio. Não é verdade?
Nem sempre as palavras denotam o que a pessoa é realmente. Um dilema bíblico é entender o que se referia o Senhor ao afirmar que “a boca fala do que está cheio o coração”? (Lc 6.45) O sentido aqui é considerando uma constante, e não por rompantes de palavras impensáveis. Quem nunca disse algo que tenha se arrependido de imediato? É comum até entre casais, nas crises de relacionamentos surgirem palavras hostis; algumas até como réplicas no calor da contenda. Cabe-nos analisar a diferença dos propósitos.
Semelhantemente, muitos têm dificuldades com o uso das palavras agradáveis, por isso precisamos estar atentos às ações. Na visão de Gary Chapman, renomado escritor americano, autor do best seller, “As cinco linguagens do amor”, existem quatro demonstrações de afeição que independem das palavras: tempo de qualidade, presentes, atos de serviço e toque físico.
Refletindo acerca da diferença entre ação e a fala, encontra-se uma parábola sobre dois filhos em um contexto de repreensão e indignação do Senhor com os religiosos da época, esta somente registrada no evangelho segundo Mateus. A começar pela entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, depois na purificação do templo, na menção da figueira amaldiçoada e, por fim, no questionamento dos judeus sobre a sua autoridade; momentos de verdadeiro enfrentamento. Assim introduz: “Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Chegando-se ao primeiro, disse: Filho, vai hoje trabalhar na vinha. Ele respondeu: Sim, senhor; porém não foi. Dirigindo-se ao segundo disse a mesma coisa. Mas este respondeu: Não quero; depois, arrependido foi. ” (Mt 21.28 - 30).
Na primeira impressão, percebemos uma incoerência com as palavras, pois a fala foi inversa ao ato. E era exatamente essa a questão que Jesus queria ensinar. Os judeus, corretamente, responderam ao Mestre que o segundo filho citado fez a vontade do pai, não percebendo que o primeiro filho simbolizava eles próprios. Aqueles arrogantes e incrédulos precisavam saber que não tinham cadeiras cativas por serem os primeiros chamados, visto não cumprirem o propósito estabelecido.
As promessas de mudanças de ações se multiplicam; é muito comum em circunstâncias trágicas, promessas movidas pelas emoções..., nas reuniões eclesiásticas, sobretudo nos eventos de convite a servirem ao Senhor, influenciados pelos ambientes... se todas as pessoas que nos cultos de missões se manifestaram atendendo ao apelo de ingressarem nas fileiras, cumprissem; talvez teríamos mais missionários que frequentadores nas igrejas.
Se todos que foram impactados nos encontros, ou que se derramaram nas campanhas e chamadas permanecessem fiéis, não veríamos tantos desviados neste mundo e péssimos testemunhos. Se cada cônjuge mantivesse sua palavra de fidelidade proferida no altar, não teríamos tantos casais divorciados e infelizes na sociedade. Na conclusão da parábola, Jesus utiliza a palavra-chave: “Arrependimento”, este é o caminho para verdadeiras mudanças. Todas as vezes que ouvirmos que tudo que começa errado termina errada, retifique; a menos que mude sua posição e, de preferência, aceite o senhorio de Cristo na sua vida.
Fraternalmente,
Pr. Ednilson Pedro Sobrinho
Praticar o que aprendemos é o nosso maior desafio! Um certo jornalista, indignado com as injustiças e descaso dos infratores, perguntou a um famoso jurista: Com tantas irregularidades, não carecemos de mais leis para coibir o crime? Não precisamos de mais leis, respondeu o juiz, mas sim de cumprirmos as existentes. Deus sempre exortou o povo a cumprir suas ordenanças.
A cultura da hipocrisia tem sido manifesta em nossa sociedade. Constatamos o crescimento absurdo da criminalidade a partir de maus exemplos dos próprios governantes, da omissão do Estado, das autoridades constituídas e, infelizmente, da mídia, assim como celebridades e referências eminentes. É deplorável!!
Querem erradicar a violência, mas a utilizam nas próprias casas; banir o tráfico de drogas, mas fomentam através do consumo; incentivam o ensino, mas não valorizam os professores; defendem os injustiçados, mas querem privilégios; criticam enganadores, mas vivem na mentira. Isso sem falar na defesa das causas morais e infantis nos discursos eloquentes, no entanto, apreciam as imoralidades e pornografias.
Emissoras falam de expectativas de um pais melhor, mas colocam lixos e besteiróis diante dos nossos olhos sem qualquer preocupação de edificação. Há uma grande distância de nossas palavras para o que vivemos. Uma frase realista: “O que fazemos fala mais alto do que aquilo que falamos”.
Já passamos pela questão do “Há poder em suas palavras” do autor Don Gossett que na década de 70 já estimulava o povo a proferir palavras positivas; embora a fé, de fato, seja exercida pela declaração, porém o seu testemunho precisa caracterizar sua confissão. Lembramos de uma experiência nada agradável dos sete filhos de Ceva (Atos 19) citando o nome de Jesus para libertação de um oprimido; foram feridos e despidos após ouvirem do maligno a seguinte declaração: “Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois? ” (At 19.15b). Talvez a intenção dos jovens era boa, mas já diziam nossos avós que de bem-intencionados o inferno está cheio. Não é verdade?
Nem sempre as palavras denotam o que a pessoa é realmente. Um dilema bíblico é entender o que se referia o Senhor ao afirmar que “a boca fala do que está cheio o coração”? (Lc 6.45) O sentido aqui é considerando uma constante, e não por rompantes de palavras impensáveis. Quem nunca disse algo que tenha se arrependido de imediato? É comum até entre casais, nas crises de relacionamentos surgirem palavras hostis; algumas até como réplicas no calor da contenda. Cabe-nos analisar a diferença dos propósitos.
Semelhantemente, muitos têm dificuldades com o uso das palavras agradáveis, por isso precisamos estar atentos às ações. Na visão de Gary Chapman, renomado escritor americano, autor do best seller, “As cinco linguagens do amor”, existem quatro demonstrações de afeição que independem das palavras: tempo de qualidade, presentes, atos de serviço e toque físico.
Refletindo acerca da diferença entre ação e a fala, encontra-se uma parábola sobre dois filhos em um contexto de repreensão e indignação do Senhor com os religiosos da época, esta somente registrada no evangelho segundo Mateus. A começar pela entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, depois na purificação do templo, na menção da figueira amaldiçoada e, por fim, no questionamento dos judeus sobre a sua autoridade; momentos de verdadeiro enfrentamento. Assim introduz: “Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Chegando-se ao primeiro, disse: Filho, vai hoje trabalhar na vinha. Ele respondeu: Sim, senhor; porém não foi. Dirigindo-se ao segundo disse a mesma coisa. Mas este respondeu: Não quero; depois, arrependido foi. ” (Mt 21.28 - 30).
Na primeira impressão, percebemos uma incoerência com as palavras, pois a fala foi inversa ao ato. E era exatamente essa a questão que Jesus queria ensinar. Os judeus, corretamente, responderam ao Mestre que o segundo filho citado fez a vontade do pai, não percebendo que o primeiro filho simbolizava eles próprios. Aqueles arrogantes e incrédulos precisavam saber que não tinham cadeiras cativas por serem os primeiros chamados, visto não cumprirem o propósito estabelecido.
As promessas de mudanças de ações se multiplicam; é muito comum em circunstâncias trágicas, promessas movidas pelas emoções..., nas reuniões eclesiásticas, sobretudo nos eventos de convite a servirem ao Senhor, influenciados pelos ambientes... se todas as pessoas que nos cultos de missões se manifestaram atendendo ao apelo de ingressarem nas fileiras, cumprissem; talvez teríamos mais missionários que frequentadores nas igrejas.
Se todos que foram impactados nos encontros, ou que se derramaram nas campanhas e chamadas permanecessem fiéis, não veríamos tantos desviados neste mundo e péssimos testemunhos. Se cada cônjuge mantivesse sua palavra de fidelidade proferida no altar, não teríamos tantos casais divorciados e infelizes na sociedade. Na conclusão da parábola, Jesus utiliza a palavra-chave: “Arrependimento”, este é o caminho para verdadeiras mudanças. Todas as vezes que ouvirmos que tudo que começa errado termina errada, retifique; a menos que mude sua posição e, de preferência, aceite o senhorio de Cristo na sua vida.
Fraternalmente,
Pr. Ednilson Pedro Sobrinho
Bem, o texto nos leva a observar sobre nossos atos perante Cristo e a sociedade, muitos sabem o que deve ser feito mas preferem ser rebeldes e negligentes, o despertar está no filho que disse que não iria pra vinha e depois o fez ele nos representa muito bem e demonstra o amor de Jesus por nós, pois como o filho se arrependeu e fez o que o pai pediu, Jesus diz nos diz arrependeivos enquanto há tempo. Sendo assim,o segundo filho fez a vontade de seu pai pois se arrependeu, que possamos reconhecer nossos erros e nos arrepender diante de Deus.
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