“Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o
acharás”.
Lembramos no último domingo de setembro que este mês atual é
especial por vários detalhes e festas, principalmente aos judeus. Do pôr do sol
do dia 2 (quarta-feira) ao pôr do sol do dia 4 (sexta), é comemorado o Rosh
hashaná que significa, literalmente, cabeça do ano; porquanto se deve a
celebração de um novo ano que se inicia. Diferentemente dos ocidentais que
seguem o calendário gregoriano, principiando em janeiro; lá em Israel se dá em
setembro ou outubro. Importante lembrar que comemoram a chegada do ano 5785.
Também entre os dias 11 e 12 é celebrado o Yon Kipur
(Dia do Perdão), sendo uma das datas mais importantes do calendário judaico. É
o dia oficial de pedir perdão a Deus e ao próximo, bem como de profunda
reflexão, se abstendo da alimentação, prazeres e equipamentos eletrônicos. E o
terceiro grande evento do mês de outubro é a Festa dos Tabernáculos ou Festa
das Cabanas, acontecendo do dia 16 ao dia 23, em cumprimento à ordenança
divina; em memória dos 40 anos que o povo hebreu peregrinou no deserto; morando
em cabanas: “E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que
vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, o Senhor dos
Exércitos, e para celebrarem a festa dos tabernáculos. E acontecerá que, se
alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o Senhor
dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva” (Zac.14.16,17). Nota-se que o
convite à festa é seguido de advertência para que ninguém falte. O próprio
Senhor Jesus esteve presente no último dia de celebração e declarou: “...se
alguém tem sede venha a mim e beba” (Jo.7.37b).
Embora não seja imputado aos gentios que tenham a
obrigatoriedade de guardar respectivas datas, não deixa de ser importante
conhecer seus significados, assim como a relação com os dias atuais.
Infelizmente, neste mês, para nossa pátria querida, é guardada uma data que
enaltece a idolatria e desonra o Deus Vivo; que é um feriado nacional em alusão
a pretensa padroeira do Brasil. Porém nesta mesma data, o dia 12, temos a
oportunidade de valorizarmos as crianças no seu Dia; assim abençoamos aquelas
citadas pelo Mestre que pertence o reino dos Céus.
É um mês de muitos símbolos e oportunidades. Daí a
necessidade de lançarmos o pão sobre as águas. No livro da revelação as águas
são comparadas à multidão: “E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a
prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas” (Ap.17.15). Há um
clamor evangelístico para que haja salvação; Jesus é o pão vivo que desceu do
céu!
Sob outra perspectiva, encontra-se embasamento para distinta
interpretação paralela. O texto de Eclesiastes 11, lançar o pão compreende
também abençoar vidas, visto que na continuidade da passagem está registrado: “Reparta
o que você tem com sete, até mesmo com oito, pois você não sabe que desgraça
poderá cair sobre a terra” (Ecl.11.2). Você já percebeu o quanto temos nos
omitido das nossas responsabilidades como testemunhas de Cristo? Aqui está
associada a obra social com a evangelização juntas. Alguém mencionou,
recentemente, que até aqueles que não se sentem à vontade para entregar
folhetos evangelísticos nas ruas, em face a trabalho político, conseguem
compartilhar material de campanha. Assim
como não há demérito no trabalho publicitário ao homem, certamente também não
há para Deus – um privilégio servi-lo. O plano humano é para governo de 4 anos,
o de Deus é para uma vida eterna.
Curiosamente, em um dos rituais praticados pelos
judeus no “Rosh hashaná”, consiste irem às margens de rios, lagos, sobre pontes
ou embarcações, e de lá lançarem pães nas águas. O sentido principal deste ato,
cognominado “Tashlich” (lançar), é purificação de pecados; tendo como
referência a palavra do profeta que proferiu: “De novo terás compaixão de
nós; pisarás as nossas maldades e atirarás todos os nossos pecados nas
profundezas do mar” (Miq.7.19). Também remete a uma desconstrução do mito
de Narciso, o qual na mitologia grega, se apaixonou pela própria imagem e
afogando-se, suicidou-se. Motivo pelo qual é usado o termo narcisista aos
egoístas em extremo, os amantes de si mesmos. Portanto, lançar pão sobre as
águas também é deixar de pensar em si próprio e olhar para a humanidade
destruída pelo pecado.
Quantos estão perecendo sem ao menos receberem um
convite? O pão está em nossas mãos! Esta grande e honrosa missão foi dada a
todos nós! O nosso pão é o Pão Vivo que desceu do céu, o Senhor Jesus. E o mais
maravilhoso é saber que nosso trabalho nunca é em vão, porque mesmo que passem
muitos dias para vermos os resultados, a promessa de Deus é clara: “...depois
de muitos dias o acharás”. Não mais o pão, mais o resultado do lançar o
pão.
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MÊS DA FESTA NO CÉU
OUTUBRO, 05 QUARTAS FEIRAS
LANÇANDO O PÃO SOBRE AS ÁGUAS
UM CHAMADO À EVANGELIZAÇÃO, ARREPENDIMENTO E RESTAURAÇÃO
DIAS 02,09,16,23 E 30
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DIA 12 FAREMOS UMA TARDE PARA NOSSAS CRIANÇAS
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