A expressão “vestir a camisa” é popularmente
conhecida como assumir ou manifestar seu gosto publicamente. Também é uma
declaração explícita de apoio, pois as pessoas observam e entendem haver uma
identificação daquele (a) que está usando a peça como propagador da marca ou
mensagem contida na camisa. É verdade também que, literalmente, pode acontecer
de determinado indivíduo ser constrangido à utilização, quer por obrigação ou
mesmo pela falta de opção. Me lembro ter trabalhado em determinada empresa cujo
uniforme não me agradava; porém isto não era impedimento para respeitar os
princípios da empresa e ser fiel aos meus empregadores. Em qualquer
circunstância é notória a ideia da exposição.
A declaração do apóstolo Paulo de não se envergonhar
e defender explicitamente a doutrina do evangelho, se dava, exclusivamente pelo
fato da motivação; que era de salvação aos povos. Esta palavra significa causar
acanhamento, timidez (alguém ou a si mesmo) e traz consigo certa
responsabilidade quando lembramos reputação, bom nome ou memória. Afinal,
ninguém quer envergonhar a quem ama. A escritura sagrada está repleta de
pessoas que se envergonharam. A começar pelo próprio casal pioneiro na terra,
Adão e Eva, ao cometerem o pecado da desobediência, com vergonha da nudez, se
esconderam de Deus.
Quantas situações nesta vida nos fizeram ou fazem passar vergonha? Desde
ser passivo de uma reprimenda até por não conseguir realizar algo já esperado,
todos, em algum momento, nos sentimos constrangidos. Quem não lembra das
disciplinas, por vezes, violentas, que os pais aplicaram? De ter sido flagrado
cometendo um ilícito? Uma repetição de ano letivo? Ser preterido por
conhecidos? Ser criticado por erros dos filhos? Ter dificuldade em
realizar algo que todos conseguiam? Frustrações diversas, ...???
Sentir-se envergonhado, por vezes, pode ser algo
positivo; principalmente como primeiro sinal de arrependimento. Nas palavras do
salmista encontramos: “Esconde o rosto dos meus pecados e apaga todas as
minhas iniquidades” (Sl51.9). Temos observado que quando achamos comuns
nossos erros ou comparamos com o nível de outros pecadores, supostamente, mais
infiéis; nossa auto justificação nos leva ao afastamento de Deus, pois no mesmo
salmo acima é dito: “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado;
coração compungido e contrito, não o desprezarás ó Deus” (Sl51.17). “Pequei
contra ti somente, e fiz o que era mau perante os teus olhos...” (Sl51.4a).
Fazer o certo, no entanto, deve ser motivo de
orgulho. “A boa reputação vale mais que grandes riquezas; desfrutar de boa
estima vale mais que prata e ouro” (Pv 22.1 NVI). No princípio da caminhada
da igreja, retratada de milagres e muita comunhão, havia uma grande admiração,
mesmo dos não convertidos: “Louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o
povo...” (At.2.47a). Quantos que, embora incrédulos, ou sem conhecimento da
palavra, louvam as atitudes honrosas dos cristãos! Devemos nos orgulhar de
fazermos parte da igreja do Senhor e seguir o evangelho; visto que este é, sem
dúvida alguma, o meio que mais recupera o ser humano nesta terra.
Como se envergonhar de ter uma mensagem
transformadora e de ter o privilégio de ser chamado filho de Deus?
Infelizmente, é muito comum sentirem vergonha do evangelho quando o seu
convívio é totalmente contrário à fé. Quer seja pelo medo das críticas, ser tachado
como beato, religioso; ou até mesmo para manter as amizades, esquecemos que
somos embaixadores e representantes do Reino do Altíssimo e deixamos escapar a
grande oportunidade de salvar vidas. O próprio Jesus declarou: “Porque,
qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará
o Filho do homem, quando vier na sua glória, e na do Pai e dos santos anjos”
( Lc 9:26)
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PARABÉNS IGREJA DO EVANGELHO DE CRISTO
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22- NEIVA E NILSON
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