AGOSTO DE DEUS
“Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e
poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas.”
(Ap.4.11)
Quem nunca ouviu alguma piada sobre o mês de agosto?
A mais utilizada é quando pergunta-se sobre quando iria se casar e ouve-se a
resposta de agosto; à gosto de Deus. Como gráfico de profissão, raramente havia
encomenda de convite matrimonial para este mês. Muitos, por hábito, repetem ser
um mês de desgosto; menção esta inspirada nos portugueses, quando era comum
embarcações partirem neste período e adiava-se casamentos e festejos – alguns
casos não retornavam. Os mais radicais e supersticiosos lembram que, embora a
segunda Guerra Mundial se iniciasse em primeiro de setembro, foi arquitetada em
agosto de 1939. O fato mais marcante e tétrico se deu em 6 de agosto de 1945,
na explosão da bomba atômica no Japão.
Este mês, cujo nome foi inspirado no imperador César Augusto, também
denota datas importantes, visto que nele se comemora o Dia nacional da Saúde
(5), dos Pais (10), do Advogado (11), do Historiador (19), do Soldado (25)...,
dentre outros; embora não seja feriado nacional. É sempre bom lembrar que os
salvos em Cristo Jesus não são guiados por datas, meses, crendices..., tampouco
aderem superstições. Tais práticas estão muito associadas ao paganismo; como
sextas feiras 13, gato preto, passar por debaixo de escadas, chinelos virados,
vassouras atrás das portas, pé de coelho, ferradura, trevo de quatro folhas,
quebrar espelhos e tantas outras tradições populares. Isto sem contar a
famigerada astrologia, que, hereticamente, trás prognósticos a direcionar o
futuro do homem. Somos guiados por Deus!
Já acendemos em sinal de alerta aos pais e
responsáveis que também neste mês, no 22, se comemora o Dia do Folclore nas
escolas. Embora instituído para promover manifestações culturais e populares
brasileiras, aparentemente inofensivas, seu fundo de pano vai ao encontro de
profanações, sincretismo religioso, implantação do terror, além de mensagens
subliminares em muitos personagens. A tradicional mula sem cabeça, que solta
fogo pelo pescoço, a sereia indígena da mitologia brasileira, Iara, que afoga
os homens; Saci Pererê, o menino travesso que fuma cachimbo (coincidentemente a
pedra de crack é assim consumida e também por crianças); o Curupira – tipo de
demônio - menino anão de cabelo vermelho (“moda hoje”) e de pés virado pra
trás; a bruxa Cuca, que inspira cantigas de medo a, inclusive, a muitos filhos
de crentes. Não esquecendo de contar do Lobisomem (pavor e violência), Bicho
Papão, caipora do Mato..., além das cantigas de roda com mensagens controversas
como o Boi da Cara Preta e Terezinha de Jesus. “Tudo o que fizerem, seja em
palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele
graças a Deus Pai.” (Col.3.17)
É verdade que, em algumas situações, o cristão
genuíno tem dificuldade em exercer a sua fé para não ser tachado de fanático ou
polêmico em seu convívio; por isso, é necessário sabedoria para se posicionar sem prejuízo
institucional. Não sem motivo, Jesus declarou que o mundo jaz no maligno, dando
a entender a tendência de não glorificar a Deus nas práticas cotidianas. Mas a
Igreja, que somos nós, também não pode se calar diante das apostasias,
ideologias e injustiças que este mundo está mergulhado. Os apóstolos sendo
questionados e incentivados a não incomodar as autoridades e o povo com a
verdade, reagiram: “ Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram:
Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.” (Atos5.29)
Reconhecer o Senhor e sua soberania faz parte de
nossa atribuição de regenerados. A nossa antiga maneira de viver, longe dos
princípios estabelecidos nas Escrituras, não pode permanecer. Algumas ações
estão tão entranhadas em nossa cultura que nos consolamos, ou nos justificamos
em dizer: “Deus conhece o meu coração”. Frase esta que não pode amenizar a
nossa conduta quando cometemos algo que temos o conhecimento de ser
desagradável ao nosso Pai. “ Sabendo que não foi com coisas
corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de
viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de
Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado” (1Pe 1.18,19).
Visto que se aproxima o arrebatamento do povo de
Deus, o adversário das nossas almas procura, cada vez mais, nos distrair para
perdermos nossa comunhão com o Eterno. O esfriamento se dá na prática do
relativismo, no qual entende-se que “não tem nada a ver”. Uma vida santa dentro
da igreja e uma banalização da fé e obediência fora dos templos. Viver à gosto
de Deus e prenúncio de grandes milagres e conquistas, enquanto que distante da
Sua vontade somos presas fáceis para o Diabo. “Vigiai e orai, para que não
entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é
fraca.” (Mt26.41).
A vocês, que nos deram a vida e nos ensinaram a vivê-la com dignidade, não bastaria um obrigado. A vocês, que iluminaram os caminhos obscuros com afeto e dedicação para que os trilhássemos sem medo e cheios de esperanças, não bastaria um muito obrigado.
A vocês, que se doaram inteiros e renunciaram aos seus sonhos, para que, muitas vezes, pudéssemos realizar os nossos. Pela longa espera e compreensão durante nossas longas viagens, não bastaria um muitíssimo obrigado. A vocês, pais por natureza, por opção e amor, não bastaria dizer, que não temos palavras para agradecer tudo isso.
Mas é o que nos acontece agora, quando procuramos arduamente uma forma verbal de exprimir uma emoção ímpar.
Uma emoção que jamais seria traduzida por palavras. Amamos vocês!
(autor
desconhecido)
===============================================================
VOCÊ NÃO PODE FALTAR - DIAS 15 E 16 DE AGOSTO
ÀS 19 HORAS
=========================================
Comentários
Postar um comentário