Ig-Evangelho de Cristo

VOCÊ SE CONHECE?

Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra: Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume; para que, porventura, estando farto não te negue, e venha a dizer: Quem é o Senhor? Ou que, empobrecendo, não venha a furtar, e tome o nome de Deus em vão. Provérbios 30:7-9

Certamente conhecemos muitas pessoas que mudaram sua maneira de ser a partir de alguma mudança ocorrida na sua vida. Importante observar que o evoluir faz parte da nossa história; conquistas são sempre bem vindas! Aprendemos, através das Escrituras, a atitude correta de procedimento em todas as vezes que vencemos, superamos metas ou mesmo somos abençoados e prosperamos; é lembrar que Deus é a fonte das nossas realizações. Reconhecer é a primeira ação que nos cabe. Em segundo lugar, praticar o conselho do sábio Salomão: “Honra ao Senhor com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos;” (Pv.3.9). E em terceiro lugar, ter solidariedade; pois “melhor coisa é dar que receber” (Atos 20.35).

Não é difícil perceber que existem homens e mulheres que são felizes independentes de alcançarem bens ou riquezas; isto porque, comprovadamente, a felicidade não está condicionada ao sucesso; porquanto este, sem um bom estado de espírito, não produz aquela. Qualquer bom observador percebe que uma das características que acompanha o rico é o medo. Medo de perder o que tem, uma certa dificuldade em confiar em alguém; vai que seja uma aproveitadora..., uma confiança demasiada no seu patrimônio...; Não significa dizer que Deus não ama os ricos; pelo contrário, quando o coração é voltado para o Reino, são instrumentos usados pelo Senhor. A orientação bíblica para os tais é explícita: “¹⁷ Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas no Deus vivo, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; Que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis; Que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam se apoderar da vida eterna.” (1 Tim.6:17-19).

Será que nos conhecemos, verdadeiramente? Na passagem citada sob o título enfatiza dois pedidos do sábio. Poderíamos compreender como dois extremos; riqueza e pobreza. Vemos que, não só a riqueza pode ser maléfica, como também a escassez. Temos que admitir que é pouco comum alguém não querer prosperar, entretanto a palavra diz riqueza, o que é diferente. Prosperidade significa não ter falta, enquanto riqueza sugere excesso de bens, ou seja, muito além do que lhe basta. A igreja não pode ser socialista, tampouco comunista; porque em ambos os regimes o rico é obrigado a abrir mão da sua propriedade por total submissão ao Estado. Isto não é cristianismo, é opressão. Poderíamos até considerar uma verdadeira hipocrisia, visto que os líderes querem “igualar” a população, mas eles viverem no capitalismo às custas do contribuinte.

Conhecer a si próprio também requer uma atitude de vigilância. “Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.” (Tiago 1:14,15). Talvez aqui uma resposta para entendermos o que está acontecendo no Brasil e no mundo. Desde a procura desenfreada e obcecada pelas bets, endividando a população e viciando até alguns “cristãos”, como a busca em levar vantagens sob pretexto de aparência de causa nobre. Ainda que talvez não nos conheçamos bem; Deus certamente nos conhece. Uma frase relevante para ações escusas: Nem sempre os fins justificam os meios.

É fato que em ambos excessos, ter muito ou não ter nada; pode proporcionar reações reprováveis. Há quem ignore uma fala lamentável de que até um furto é aceitável para quem necessita ou simplesmente quer algo, dizendo, inclusive, ser para tomar uma cervejinha. Isto chama-se relativização do pecado. Aquele que tem compromisso com Deus não deixa se levar por maus exemplos. A Bíblia não diz que pequenos furtos são compreensíveis ou amenizados, tampouco o burlar a lei pra obtenção de benefícios; a mentira tem um pai; que não é Deus. Assim, reconhecendo seu limite, o autor do provérbio invoca o direcionamento divino em face da sua natureza pecaminosa.

“O Senhor é Deus zeloso e vingador; o Senhor é vingador e cheio de furor; o Senhor toma vingança contra os seus adversários, e guarda a ira contra os seus inimigos. O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em poder, e ao culpado não tem por inocente; o Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés.” (Naum 1:2,3). É inevitável que um dia a conta chegue! A nossa fraqueza não pode ser justificativa para abominação. A Palavra, que é lâmpada e luz, serve para iluminação dos nossos caminhos. A facilidade, a impunidade e até mesmo o senso de justiça tem norteado a muitos que um dia conheceram a verdade, mas escolheram seu próprio caminho.

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DIA 13 DE SETEMBRO - SÁBADO - ÀS 9:00H