A grande maioria responderia sem titubear que não, compreendendo
que sua vida só diz respeito a si próprio e mais ninguém, afinal, ninguém paga
as suas contas, não é mesmo? Levando-se em consideração que, normalmente,
a expressão “estão falando de você”, remete sempre a algo pejorativo; como
críticas, acusações e até injustiças; a primeira resposta sempre será de defesa
e um pouco “malcriada”: Como assim, quem eles pensam que são? ou... O que faço
ou deixo de fazer, é problema meu – dirão.
No entanto, se sua imagem ou ações forem difundidas
de forma positiva, com louvor e admiração, raramente haverá reclamações sobre o
que dizem. Um antigo diretor de cinema, Henry B. King, afirmou: “Falem bem ou
falem mal, mas falem de mim!” Esta sua visão encontrava apoio na análise do
escritor Oscar Wilde, que dizia: “Pior do que falarem mal de você, é não
falarem de você.” Partindo da premissa que ser lembrado pode significar alguma
relevância na sociedade; conquanto nossas marcas deixadas não sejam motivo de
vergonha, tem alguma lógica.
No período neotestamentário já havia tal conflito,
inclusive quem anunciasse ensinos de Jesus por motivos nada cristãos: “Aqueles
pregam a Cristo por ambição egoísta, sem sinceridade, pensando que me podem
causar sofrimento enquanto estou preso. Mas, que importa? O importante é que de
qualquer forma, seja por motivos falsos ou verdadeiros, Cristo está sendo
pregado, e por isso me alegro. De fato, continuarei a alegrar-me”
(Fp1:17,18). O despertar atenção de alguém ou algo, pode levar os sinceros a
buscarem embasamento; assim como fez Nicodemos, que foi ao encontro de Jesus
para constatar o que ouvia a seu respeito.
A Igreja da era apostólica, quando dava seus primeiros passos, ainda
primitivamente, para surpresa de muitos, ela gozava da estima do povo e até dos
incrédulos: “Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os
dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar”
(At.2.47). Semelhante registro também foi compartilhado nos evangelhos: “Então
Jesus, cheio do poder do Espírito, voltou para a Galileia. Relatos
a seu respeito se espalharam rapidamente por toda a
região” (Lc4.14). Em ambas passagens se nota a boa referência
construída, primeiramente pelas práticas da comunhão e da assistência que os
primeiros discípulos desempenhavam, e na segunda, o próprio Mestre sendo
reconhecido pelo povo. Isto não significa dizer ausência de críticos e
opositores.
Na análise de Paulo, cada cristão é uma carta. Para
que serve uma carta senão para ser lida, ou seja, observando-a atentamente? “Vós
sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os
homens. Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por
nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas
de pedra, mas nas tábuas de carne do coração”. (2 Cor.3:2,3). Nas palavras
do próprio Mestre há uma necessidade de estarmos expostos com um objetivo bem
definido: “Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as
suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus".
(Mt.5.16)
O que dizer quando o Cristo Vivo pergunta aos
discípulos o que ouviam a seu respeito? Muito se tem especulado sobre este
momento, como se não fosse esta a sua intenção real. Assim lemos: “E,
chegando Jesus às partes de Cesareia de Filipe, interrogou os seus discípulos,
dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem? E eles disseram: Uns, João
o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas. Disse-lhes
ele: E vós, quem dizeis que eu sou?” (Mt 16:13-15). Até que o Deus Todo
Poderoso revelasse a Simão Pedro a identidade suprema do Messias, ouviu-se
comentários acerca do pensamento que teria a sociedade daquele tempo. Podemos
questionar se a pergunta de Jesus era importante; mas também podemos considerar
que, se não era, por que Ele a emitiu?
Não estamos defendendo que devemos viver em função do que
pensam ao nosso respeito, sofrendo pelos falsos testemunhos, depressivo...,
nada disso. Mas refletindo que temos uma vida pública, logo, sujeita a
opositores, caluniadores e até aos que são conduzidos ao erro devido não
conhecerem a verdade. De outra forma, de fato, o chamado evangélico, que prega
a palavra de Deus, deve estar consciente que os olhos do mundo estão sobre cada
cristão com muita atenção; quer para ver boas obras e serem também impactados,
ou, infelizmente, apontarem nossas brechas e se escandalizarem do nosso
“cristianismo”.
Que Deus nos ajude a honrarmos o Seu nome e sermos
canais de bençãos e luz neste mundo tenebroso. Que as palavras do apóstolo
Paulo sejam a nossa realidade: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não
mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela
fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim”.
(Gal.2.20)
OUTUBRO DO MESTRE
5 QUARTAS - CONHECENDO MELHOR A JESUS
TEMA: " QUEM O POVO DIZ QUE EU SOU? "
( LC. 9.18 NTLH )
PROFETA, HOMEM, SACERDOTE, REI E DEUS
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VOCÊ NÃO PODE PERDER !!!
FESTIVIDADE DO GRUPO DE HOMENS
GIDEÕES
(Ensaio todos os sábados 19h)
DIAS 17 E 18 DE OUTUBRO
CONVIDADOS: Pr. Evandro e Pr. Adjalma
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ANOTA NA AGENDA!
DIA 31/10 E 01/11
FESTA DE ANIV. DO MINISTÉRIO DE LOUVOR
TEMA: LOUVOR, NOSSA ARMA ESPIRITUAL ( 2CR. 20.15)
PRELETORES: Pr. Carlos André ( Ferrugem) e Pr. Estevão (Unção Ágape)
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31 - Giselle e Eduardo
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