O VALOR DA PRESENÇA DIVINA
Não podemos negar que alguns parecem serem mais abençoados que outros. Entramos então no dilema dos chamados, das escolhas, e até dons são mencionados, sintetizando, exclusivamente, ser devida tão-somente à vontade de Deus.
Que o Senhor é Soberano e tem obras específicas a realizar em cada vida, é fato, porém, não significa que a nossa ação ou oração sejam indiferentes aos olhos do Pai. Cremos, à luz da Bíblia, que ele determina e concede aos seus filhos em resposta da devoção e fé evidenciada. Se assim não fosse, inexistiriam passagens como: “Se quiserdes, e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra” (Is.1:19). “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á.Pois todo o que pede, recebe; e quem busca, acha; e ao que bate, abrir-se-lhe-á.” (Mt.7.7-8). “A súplica de um justo pode muito na sua atuação.”(Tg 5:16b). E tantas outras passagens incentivando a usufruirmos dos benefícios inerentes da presença do Eterno.
Exemplificando a análise, pregamos recentemente sobre a arca da aliança, que simbolizava a presença de Deus (em hebraico, SHEKINAH ) com o povo. O rei Davi fez questão de trazê-la para sua cidade após décadas distante do governo judeu; reconhecendo a importância simbólica da mesma. Com a arca à frente, Israel passou o Jordão à seco e também com ela rodeou a cidade de Jericó por sete vezes, até que o muro caiu. Dentro da arca havia três elementos: a tábua dos dez mandamentos, a vara de Arão e uma pequena porção do maná. Por ordem: obediência, autoridade e a lembrança da provisão de Deus deveriam acompanhar a nação perpetuamente. Por algum tempo a arca ficou sob o domínio filisteu que supunham ser um amuleto para as conquistas, no entanto, só trouxe males para eles. Enviaram para a casa de Aminadabe, cujo nome significa “o Senhor mostrou-se generoso”. Embora permanecesse ali, provavelmente, mais de vinte anos, desconhecemos registros que lhe tenha surtido bênçãos, quem sabe, como muitos crentes, atualmente, já tivessem por comum cultuar na presença de Deus.
Certamente se Aminadabe valorizasse tamanha honra concedida, teríamos relatos de sucessos, porém, o que percebemos, na verdade, sequer foi passado aos seus descendentes a forma como conduzir a arca, pois a colocarem em carros, como fizeram, descumpria a ordenança de a conduzirem à pé, como faziam os levitas, e que, em hipótese alguma poderiam colocar as mãos nela, mas somente na vara que apoiava as argolas. Custou caro a falta de conhecimento e temor, seu filho, Uzá, morreu pela imprudência (II Sm 6.7). Por conseguinte, a arca foi conduzida à casa de um homem por nome Obede-Edom, onde ficou por apenas três meses, mas ao contrário da casa de Aminadabe, ele foi muito beneficiado: “Então avisaram a Davi, dizendo: Abençoou o SENHOR a casa de Obede-Edom, e tudo quanto tem, por causa da arca de Deus; foi pois Davi, e trouxe a arca de Deus para cima, da casa de Obede-Edom, à cidade de Davi, com alegria.”(II Sm 6:12).
Sem querer forçar a uma interpretação, identificamos o significado do nome Obede-Edom. Obede quer dizer servo, e Edom, além de avermelhado, identifica como da tribo dos edomitas, descendente de Esaú. A seguir conheceremos melhor este homem. Para começar, ele era geteu, ou gitita em algumas versões, antigo povo da Palestina, ao qual pertenceu o gigante Golias. Obede-Edom não tinha qualificação sacerdotal para que ficasse com a arca, diríamos, popularmente, que ele caiu de pára-quedas naquele momento. Se houvesse uma eleição por merecimento, obviamente um descendente de um povo inimigo jamais venceria. Davi temeu trazer a arca após a morte de Uzá e a deixou na primeira casa que viu à beira do caminho, com a promessa que retornaria para pegá-la. Com certeza, o Senhor tinha uma grande obra a realizar naquela casa.
O que é valorizar a presença ou a Shekinah? Certamente não é chegar atrasado(a) nos cultos deliberadamente, dar a sobra ao Senhor, dar mais atenção ao próprio relógio que as pregações – preocupação com o tempo para ir embora, não ter nenhum prazer de vir à EBD, tampouco às consagrações, não ter vida de oração, só ler a Bíblia na igreja (quando leva), ficar horas nos faces ou navegando, ou em frente uma TV e não ficar um minuto meditando na palavra; não usar o seu corpo como instrumento de pecado; não andar em mentiras; não promover intrigas; não contrair inimizades e principalmente, não amar mais os prazeres do mundo que a obra de Deus.
Quando pedimos a presença de Deus entendemos seu valor e responsabilidade? Temos um grande desafio, “não nos conformarmos com este mundo, mas transformar-nos pela renovação do nosso entendimento para que experimentemos qual é a boa, a agradável e a perfeita vontade de Deus” (Rm.12.2)
Fraternalmente, Pr. Ednilson Pedro Sobrinho
Que o Senhor é Soberano e tem obras específicas a realizar em cada vida, é fato, porém, não significa que a nossa ação ou oração sejam indiferentes aos olhos do Pai. Cremos, à luz da Bíblia, que ele determina e concede aos seus filhos em resposta da devoção e fé evidenciada. Se assim não fosse, inexistiriam passagens como: “Se quiserdes, e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra” (Is.1:19). “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á.Pois todo o que pede, recebe; e quem busca, acha; e ao que bate, abrir-se-lhe-á.” (Mt.7.7-8). “A súplica de um justo pode muito na sua atuação.”(Tg 5:16b). E tantas outras passagens incentivando a usufruirmos dos benefícios inerentes da presença do Eterno.
Exemplificando a análise, pregamos recentemente sobre a arca da aliança, que simbolizava a presença de Deus (em hebraico, SHEKINAH ) com o povo. O rei Davi fez questão de trazê-la para sua cidade após décadas distante do governo judeu; reconhecendo a importância simbólica da mesma. Com a arca à frente, Israel passou o Jordão à seco e também com ela rodeou a cidade de Jericó por sete vezes, até que o muro caiu. Dentro da arca havia três elementos: a tábua dos dez mandamentos, a vara de Arão e uma pequena porção do maná. Por ordem: obediência, autoridade e a lembrança da provisão de Deus deveriam acompanhar a nação perpetuamente. Por algum tempo a arca ficou sob o domínio filisteu que supunham ser um amuleto para as conquistas, no entanto, só trouxe males para eles. Enviaram para a casa de Aminadabe, cujo nome significa “o Senhor mostrou-se generoso”. Embora permanecesse ali, provavelmente, mais de vinte anos, desconhecemos registros que lhe tenha surtido bênçãos, quem sabe, como muitos crentes, atualmente, já tivessem por comum cultuar na presença de Deus.
Certamente se Aminadabe valorizasse tamanha honra concedida, teríamos relatos de sucessos, porém, o que percebemos, na verdade, sequer foi passado aos seus descendentes a forma como conduzir a arca, pois a colocarem em carros, como fizeram, descumpria a ordenança de a conduzirem à pé, como faziam os levitas, e que, em hipótese alguma poderiam colocar as mãos nela, mas somente na vara que apoiava as argolas. Custou caro a falta de conhecimento e temor, seu filho, Uzá, morreu pela imprudência (II Sm 6.7). Por conseguinte, a arca foi conduzida à casa de um homem por nome Obede-Edom, onde ficou por apenas três meses, mas ao contrário da casa de Aminadabe, ele foi muito beneficiado: “Então avisaram a Davi, dizendo: Abençoou o SENHOR a casa de Obede-Edom, e tudo quanto tem, por causa da arca de Deus; foi pois Davi, e trouxe a arca de Deus para cima, da casa de Obede-Edom, à cidade de Davi, com alegria.”(II Sm 6:12).
Sem querer forçar a uma interpretação, identificamos o significado do nome Obede-Edom. Obede quer dizer servo, e Edom, além de avermelhado, identifica como da tribo dos edomitas, descendente de Esaú. A seguir conheceremos melhor este homem. Para começar, ele era geteu, ou gitita em algumas versões, antigo povo da Palestina, ao qual pertenceu o gigante Golias. Obede-Edom não tinha qualificação sacerdotal para que ficasse com a arca, diríamos, popularmente, que ele caiu de pára-quedas naquele momento. Se houvesse uma eleição por merecimento, obviamente um descendente de um povo inimigo jamais venceria. Davi temeu trazer a arca após a morte de Uzá e a deixou na primeira casa que viu à beira do caminho, com a promessa que retornaria para pegá-la. Com certeza, o Senhor tinha uma grande obra a realizar naquela casa.
O que é valorizar a presença ou a Shekinah? Certamente não é chegar atrasado(a) nos cultos deliberadamente, dar a sobra ao Senhor, dar mais atenção ao próprio relógio que as pregações – preocupação com o tempo para ir embora, não ter nenhum prazer de vir à EBD, tampouco às consagrações, não ter vida de oração, só ler a Bíblia na igreja (quando leva), ficar horas nos faces ou navegando, ou em frente uma TV e não ficar um minuto meditando na palavra; não usar o seu corpo como instrumento de pecado; não andar em mentiras; não promover intrigas; não contrair inimizades e principalmente, não amar mais os prazeres do mundo que a obra de Deus.
Quando pedimos a presença de Deus entendemos seu valor e responsabilidade? Temos um grande desafio, “não nos conformarmos com este mundo, mas transformar-nos pela renovação do nosso entendimento para que experimentemos qual é a boa, a agradável e a perfeita vontade de Deus” (Rm.12.2)
Fraternalmente, Pr. Ednilson Pedro Sobrinho
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