QUE MUNDO NÓS ESTAMOS?
Quem nunca ouviu esta indagação? Normalmente os mais antigos a utilizam com mais frequência, principalmente após um fato de grande perplexidade.
Assassinato, pedofilia, vingança, imoralidade, vícios, corrupção, homossexualismo, tragédias..., dentre outras, levam a este
questionamento.
Encontraremos a expressão muito mais como uma frase feita, um lugar comum, que em uma busca para descobrir, sinceramente, as características deste mundo.
Ministrando na Noite de Natal sobre o tema “Atentando para os sinais”, em alusão à diretriz dos magos do Oriente seguindo uma determinada estrela, refletimos as diversas vezes que nos apresentam sinais precedendo um episódio. A sabedoria popular diz que o pior cego é aquele que não quer ver; assim ocorrem muitas “surpresas” que já foram anunciadas.
O que mais precisa acontecer? Que sinal ainda falta para percebermos que o mal sobrevirá?
Fanatismo? Pessimismo? Terrorismo apocalíptico? Escatologia? Não. Apenas um chamado à consciência da realidade e estar apercebido acerca dos avisos.
Algumas mudanças surgem no interior, como aquele pacificador cristão que insurge-se em manifestações de iras. Ovelhas - se é que um dia o foi (?) – transformadas em lobos ferozes. Curiosamente, quando algo não vai bem substitui-se o foco como forma de amenizar ou anestesiar, logo, a dor é menor; como o uso da droga.
Comprovadamente, os alucinógenos funcionam como fuga para não encarar uma realidade e passar para “algo novo”, abrindo caminho para a dependência química.
Outra distração são os desabafos livres, sites de relacionamentos e redes sociais. Afinal, ali fala-se o que quer em total liberdade. Observa-se que muitos sequer aprenderam o básico da vida e já tem frases e conselhos mirabolantes. Tornam-se filósofos, versam em diversos assuntos, ficam em evidência, estão na “mídia”; mas interiormente vazios.
É o mundo das aparências onde o refúgio é a ilusão da falácia, do entretenimento, do consumismo, do esporte..., gastam-se horas conectados com o mundo e não dão cinco minutos para Deus.
Graças a Deus, nem tudo está perdido. Ainda existem alguns de olhos abertos sabedores que seu País, diferentemente que dizem, não é a pátria de chuteiras; na verdade ela está descalça, em pobreza e precisando de nossa aração e ação.
O apóstolo João percebeu o confronto que muitos não perceberam e ensina: “Quem é que vence o mundo se não aquele que crer ser Jesus Cristo o Filho de Deus”. (1 Jo.5.4). Confunde-se vencer no mundo com vencer o mundo. Crer em Jesus significa andar em Seus caminhos.
Atentos aos sinais de esfriamento, recorramos àquele que renova a nossa fé e nos ajuda a produzir bom fruto. “Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na hora da angústia...”
Fraternalmente, Pastor Ednilson Sobrinho
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