ATIVO, ATIVIDADE e ATIVISMO
Os mais desavisados podem pensar tratar de alguma marca de iogurte ou energético. Na verdade, pode até ser uma marca, uma marca que identifica a sua vida. Visto que nossas atitudes falam mais alto do que nossas palavras, com uma observação mais apurada é possível visualizar a proposta do modo de vida que cada um determina.
O homem busca conquistar o espaço, são empreendidos investimentos inimagináveis, e continuamos sem o conhecimento pleno do próprio Ser; origem, espírito, estrutura e futuro. O sábio Salomão escreveu que “tudo é vaidade e aflição de espírito” (Ec.2.11). “Toda a carne é erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do SENHOR. Na verdade, o povo é erva; seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente”.(Is
40.6-8).
Se alguém pensou em desânimo, frustração ou incentivo à alienação e indiferença; enganou-se. Nosso desafio é a excelência, não aos olhos humanos ou obsessão desenfreada, mas com discernimento e qualidade. O título remete-nos a uma reflexão e distinção das palavras. Ativo, significa que atua, exerce ação; ou alguém laborioso, diligente; parafraseando, seria o “ligado”, atualmente.
Todo pastor sonha com uma igreja ativa, funcional, pronta para servir, frequente às reuniões e animada, entretanto, assim como é necessário o pasto para criar ovelhas, a atividade é o alimento do ativo. Como o cérebro que deixa de trabalhar é passivo ao esquecimento e ao mal de Alzheimer, assim o discípulo que não ocupa uma atividade tende ao atrofiamento espiritual. Meu pai, hoje no céu, sequer concluiu o primário, mas ensinou todos os seis filhos as quatro operações matemáticas, e com rara habilidade. Nos dias atuais, infelizmente, consideram perda de tempo a prática do raciocínio, devido ao uso da calculadora suprir.
Não é diferente no mundo espiritual. É nítida a diferença daqueles que se atém a determinada atividade no Reino aos que, simplesmente, frequentam. Não que aqueles sejam melhores que estes, mas a busca do pasto os deixam mais nutridos. A palavra-chave é comprometimento. Certo filósofo afirmou: “Se você não sabe que Porto quer ancorar, nenhum vento lhe será favorável.”
A dedicação no Corpo de Cristo livra-nos da inconstância, o ativo é mais percebido quando se ausenta. “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se um cair o outro levanta o seu companheiro, mas ai do que estiver só; pois caindo não haverá outro que o levante” (Ec.5.9-10). A sociedade se equivoca quanto à verdadeira comunhão. Nem sempre estar postando nas redes sociais, com muitas curtidas e popularidade, caracteriza ter muitos amigos. Neste caso, apenas um fato isolado, uma mera reação. Alguns “amigos” sequer se comunicam nas ruas. E o mais agravante, não precisa ser sincero (a), basta postar algo que agrade, ainda que em completa hipocrisia e isolamento.
As atividades nos tornam mais úteis, felizes... Não é dando que se recebe? De que adianta um belo estádio ou patrimônio se o Clube não ganha nada? De que adianta um bom potencial se não abençoamos ninguém? De que adianta ser popular se não é um instrumento nas mãos do Senhor? De que adianta conhecer bem a Palavra de Deus se ela não é vivenciada no dia-a-dia?
E o ativismo? Por definição, ativismo é a doutrina ou prática de dar ênfase à ação vigorosa; como o uso da força para fins políticos. (dic. Michaelis). Considerando a origem da palavra, o ativismo é como a pegadinha na vida do ativo, supostamente bem intencionado. Não havendo equilíbrio, que é fundamental, debalde se trabalha.
Assim como o dito popular “água demais mata a planta”, a consciência do extremismo é relevante. O endemoninhado gadareno, após ser liberto por Jesus e tendo despertado em si o espírito missionário, sem excitar, roga ao Mestre que o deixe segui-lo. A resposta: “Volte para casa e conte aos seus parentes o que o Senhor lhe fez e como ele foi bom para você” (Mc 5.19).
Sua família já constatou que você é uma pessoa melhor e que Deus agiu em sua vida? Se não, é tempo de glorificar ao Senhor junto aos seus, conforme afirma Paulo: “Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel.” (1 Tim. 5:8).
Assim, ativos, desenvolvendo atividades, mas com cuidado, para que o ativismo não nos aprisione. Deus conta com você.
Fraternalmente, Pr. Ednilson Pedro Sobrinho
O homem busca conquistar o espaço, são empreendidos investimentos inimagináveis, e continuamos sem o conhecimento pleno do próprio Ser; origem, espírito, estrutura e futuro. O sábio Salomão escreveu que “tudo é vaidade e aflição de espírito” (Ec.2.11). “Toda a carne é erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do SENHOR. Na verdade, o povo é erva; seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente”.(Is
40.6-8).
Se alguém pensou em desânimo, frustração ou incentivo à alienação e indiferença; enganou-se. Nosso desafio é a excelência, não aos olhos humanos ou obsessão desenfreada, mas com discernimento e qualidade. O título remete-nos a uma reflexão e distinção das palavras. Ativo, significa que atua, exerce ação; ou alguém laborioso, diligente; parafraseando, seria o “ligado”, atualmente.
Todo pastor sonha com uma igreja ativa, funcional, pronta para servir, frequente às reuniões e animada, entretanto, assim como é necessário o pasto para criar ovelhas, a atividade é o alimento do ativo. Como o cérebro que deixa de trabalhar é passivo ao esquecimento e ao mal de Alzheimer, assim o discípulo que não ocupa uma atividade tende ao atrofiamento espiritual. Meu pai, hoje no céu, sequer concluiu o primário, mas ensinou todos os seis filhos as quatro operações matemáticas, e com rara habilidade. Nos dias atuais, infelizmente, consideram perda de tempo a prática do raciocínio, devido ao uso da calculadora suprir.
Não é diferente no mundo espiritual. É nítida a diferença daqueles que se atém a determinada atividade no Reino aos que, simplesmente, frequentam. Não que aqueles sejam melhores que estes, mas a busca do pasto os deixam mais nutridos. A palavra-chave é comprometimento. Certo filósofo afirmou: “Se você não sabe que Porto quer ancorar, nenhum vento lhe será favorável.”
A dedicação no Corpo de Cristo livra-nos da inconstância, o ativo é mais percebido quando se ausenta. “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se um cair o outro levanta o seu companheiro, mas ai do que estiver só; pois caindo não haverá outro que o levante” (Ec.5.9-10). A sociedade se equivoca quanto à verdadeira comunhão. Nem sempre estar postando nas redes sociais, com muitas curtidas e popularidade, caracteriza ter muitos amigos. Neste caso, apenas um fato isolado, uma mera reação. Alguns “amigos” sequer se comunicam nas ruas. E o mais agravante, não precisa ser sincero (a), basta postar algo que agrade, ainda que em completa hipocrisia e isolamento.
As atividades nos tornam mais úteis, felizes... Não é dando que se recebe? De que adianta um belo estádio ou patrimônio se o Clube não ganha nada? De que adianta um bom potencial se não abençoamos ninguém? De que adianta ser popular se não é um instrumento nas mãos do Senhor? De que adianta conhecer bem a Palavra de Deus se ela não é vivenciada no dia-a-dia?
E o ativismo? Por definição, ativismo é a doutrina ou prática de dar ênfase à ação vigorosa; como o uso da força para fins políticos. (dic. Michaelis). Considerando a origem da palavra, o ativismo é como a pegadinha na vida do ativo, supostamente bem intencionado. Não havendo equilíbrio, que é fundamental, debalde se trabalha.
Assim como o dito popular “água demais mata a planta”, a consciência do extremismo é relevante. O endemoninhado gadareno, após ser liberto por Jesus e tendo despertado em si o espírito missionário, sem excitar, roga ao Mestre que o deixe segui-lo. A resposta: “Volte para casa e conte aos seus parentes o que o Senhor lhe fez e como ele foi bom para você” (Mc 5.19).
Sua família já constatou que você é uma pessoa melhor e que Deus agiu em sua vida? Se não, é tempo de glorificar ao Senhor junto aos seus, conforme afirma Paulo: “Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel.” (1 Tim. 5:8).
Assim, ativos, desenvolvendo atividades, mas com cuidado, para que o ativismo não nos aprisione. Deus conta com você.
Fraternalmente, Pr. Ednilson Pedro Sobrinho
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