“...EIS QUE FAÇO NOVAS TODAS AS COISAS...”
Encontramos a frase acima, literalmente, no livro do Apocalipse (21.5) como promessa de um novo tempo sob o governo do Cristo Vivo. O apóstolo João descrevendo maravilhado a sua visão de um novo céu e uma nova terra, afirma a inexistência do mar e a descida do céu da nova Jerusalém. Subitamente, uma voz declara que Deus habitará com os homens e lhes enxugará dos olhos toda lágrima, além de extinguir a morte. Notemos que antes de mencionar o título deste texto, relata: “...porque as primeiras coisas passaram” (Ap.21.4b).
Normalmente, novo e nova são palavras agradáveis aos ouvidos. Desde a dona de casa ao grande empreendedor; pobres e ricos; discípulos e discipuladores; jovens e idosos; homens e mulheres..., toda novidade gera expectativa. No novo testamento, no tempo da graça vivemos numa nova aliança e em Cristo, somos novas criaturas..., até o cheiro do novo é agradável! Quem não deseja uma nova chance? Deus sempre tem novidades. “Novas são cada manhã, grande é a tua fidelidade”. (Lam.3.23)
É elementar que o processo do novo exija a remoção do velho. A expressão latina aqui é procedente; conditio sine qua non. Na própria construção familiar recebemos a ordenança de deixar pai e mãe e se unir ao cônjuge para formar nova família. O cego Bartimeu deixou sua antiga capa e foi ao encontro de Jesus. A mulher samaritana que fora ao poço com o único objetivo, encher seu cântaro d`água para saciar sua sede natural; deixou seu precioso vasilhame e voltou satisfeita à sua cidade – conheceu Um que saciou a sede da sua alma com uma nova revelação.
Alguns tentaram vivenciar o velho com o novo e falharam. A velha armadura de Saul tornou-se obsoleta aos novos propósitos divinos para o jovem Davi - o calouro logo percebeu que a indumentária do veterano rei rebelde não lhe seria útil. Geazi, moço do profeta Eliseu, mesmo admirado pelos milagres presenciados de maravilhas vindas do céu, preferiu a segurança e os apelos dos antigos interesses terrestres - foi reprovado. Simão, o mágico (Atos 8), também ingressou na nova vida com velhas idéias de iniquidade, sendo duramente repreendido.
Jesus afirmou: “Ninguém costura remendo de pano novo em veste velha; porque o remendo novo tira a parte da veste velha, e fica maior a rotura. Nem põe vinho novo em odres velhos...” (Mc 21,22a).
Para usufruir algo novo e realmente desejável para aquele que, sinceramente, quer agradar a Deus, é preciso observar alguns pormenores desse capítulo 21 de Apocalipse. João vê a cidade santa porque olha para cima, não podemos perder o foco do céu, pois “a intimidade do Senhor é para aqueles que o temem, aos quais Ele dará a conhecer a sua (nova) aliança” (Sl 25.14).
A descida de algo tão majestoso e exuberante, assim como o propósito do Criador em habitar com simples mortais, nos remete à reflexão do quanto precisamos descer verdadeiramente, sobretudo da vaidade e autossuficiência. Como imaginar esta forte expressão! “...e Deus mesmo estará com eles” (Ap 21.3b). Andar com Deus implica em santidade, sem a qual é impossível o relacionamento.
Talvez a parte mais alentadora e que aqueça a esperança, seja a menção das lágrimas. Qualquer criança sabe que para enxugar é preciso molhar. Não há registro de que Jesus tenha sorrido, embora constatemos seu senso de humor e que fora ungido com o óleo da alegria (Sl 45.7). No entanto, por duas vezes relatam seu choro; por Jerusalém e pelo contritamente de uma família querida. Porém, não quer dizer que só foram nessas oportunidades, visto que em Hebreus aduz: “O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia. (Hb 5.7).
Muitos servos e líderes não têm chorado mais pelas vidas. Não há dúvidas que as lágrimas denotam identificação, falam e comovem o coração do Pai. Exemplos bíblicos como o rei Ezequias, a viúva de Naim, Pedro e tantos outros, reforçam a tese. Existe um apelo nesse sentido: “Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o pórtico e o altar, e orem: "Poupa o teu povo, ó Senhor...” (Jl 2.17a). É momento de querer o novo, mas também é o momento de deixar o velho e viver em novidade de vida.
Fraternalmente,
Pastor Ednilson Pedro Sobrinho
Normalmente, novo e nova são palavras agradáveis aos ouvidos. Desde a dona de casa ao grande empreendedor; pobres e ricos; discípulos e discipuladores; jovens e idosos; homens e mulheres..., toda novidade gera expectativa. No novo testamento, no tempo da graça vivemos numa nova aliança e em Cristo, somos novas criaturas..., até o cheiro do novo é agradável! Quem não deseja uma nova chance? Deus sempre tem novidades. “Novas são cada manhã, grande é a tua fidelidade”. (Lam.3.23)
É elementar que o processo do novo exija a remoção do velho. A expressão latina aqui é procedente; conditio sine qua non. Na própria construção familiar recebemos a ordenança de deixar pai e mãe e se unir ao cônjuge para formar nova família. O cego Bartimeu deixou sua antiga capa e foi ao encontro de Jesus. A mulher samaritana que fora ao poço com o único objetivo, encher seu cântaro d`água para saciar sua sede natural; deixou seu precioso vasilhame e voltou satisfeita à sua cidade – conheceu Um que saciou a sede da sua alma com uma nova revelação.
Alguns tentaram vivenciar o velho com o novo e falharam. A velha armadura de Saul tornou-se obsoleta aos novos propósitos divinos para o jovem Davi - o calouro logo percebeu que a indumentária do veterano rei rebelde não lhe seria útil. Geazi, moço do profeta Eliseu, mesmo admirado pelos milagres presenciados de maravilhas vindas do céu, preferiu a segurança e os apelos dos antigos interesses terrestres - foi reprovado. Simão, o mágico (Atos 8), também ingressou na nova vida com velhas idéias de iniquidade, sendo duramente repreendido.
Jesus afirmou: “Ninguém costura remendo de pano novo em veste velha; porque o remendo novo tira a parte da veste velha, e fica maior a rotura. Nem põe vinho novo em odres velhos...” (Mc 21,22a).
Para usufruir algo novo e realmente desejável para aquele que, sinceramente, quer agradar a Deus, é preciso observar alguns pormenores desse capítulo 21 de Apocalipse. João vê a cidade santa porque olha para cima, não podemos perder o foco do céu, pois “a intimidade do Senhor é para aqueles que o temem, aos quais Ele dará a conhecer a sua (nova) aliança” (Sl 25.14).
A descida de algo tão majestoso e exuberante, assim como o propósito do Criador em habitar com simples mortais, nos remete à reflexão do quanto precisamos descer verdadeiramente, sobretudo da vaidade e autossuficiência. Como imaginar esta forte expressão! “...e Deus mesmo estará com eles” (Ap 21.3b). Andar com Deus implica em santidade, sem a qual é impossível o relacionamento.
Talvez a parte mais alentadora e que aqueça a esperança, seja a menção das lágrimas. Qualquer criança sabe que para enxugar é preciso molhar. Não há registro de que Jesus tenha sorrido, embora constatemos seu senso de humor e que fora ungido com o óleo da alegria (Sl 45.7). No entanto, por duas vezes relatam seu choro; por Jerusalém e pelo contritamente de uma família querida. Porém, não quer dizer que só foram nessas oportunidades, visto que em Hebreus aduz: “O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia. (Hb 5.7).
Muitos servos e líderes não têm chorado mais pelas vidas. Não há dúvidas que as lágrimas denotam identificação, falam e comovem o coração do Pai. Exemplos bíblicos como o rei Ezequias, a viúva de Naim, Pedro e tantos outros, reforçam a tese. Existe um apelo nesse sentido: “Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o pórtico e o altar, e orem: "Poupa o teu povo, ó Senhor...” (Jl 2.17a). É momento de querer o novo, mas também é o momento de deixar o velho e viver em novidade de vida.
Fraternalmente,
Pastor Ednilson Pedro Sobrinho
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