Buscando ser Sábio
Todos almejam a sabedoria. No conceituado dicionário Houassis diz que a sabedoria é o acúmulo de muitos conhecimentos, sensatez. A bíblia orienta: “Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça a Deus, que a todos dá liberalmente e o não lança em rosto e ser-lhe-á dada” (Tg 1.5). O apóstolo Paulo em I Cor. 12.8 menciona a palavra da sabedoria como um dos nove dons espirituais. Certo escritor a define como “análise penetrante daquilo já revelado”. Embora nem todos que têm vasto conhecimento são sábios, os sábios, por sua vez, procuram ter vasto conhecimento. Deus abençoou Salomão dando-lhe sabedoria – compreendendo como grande capacidade de discernir – entretanto, no final da sua vida ele preferiu agradar suas mulheres, honrando outros deuses e perdendo o temor do Senhor, embora tivesse escrito que “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria” (Prov. 1.7). E também “Deus reserva a verdadeira sabedoria para os retos; é escudo para os que caminham na sinceridade”(Prov. 2.7). Poderíamos ficar aqui lembrando memoráveis passagens exaltando a sabedoria, como fez Salomão, mas a vida nos ensina que a teoria sem prática nada vale.
Uma das características do sábio é a contemplação. Palavra que no meio evangélico denota sentido divino, no entanto refere-se a arte de olhar com atenção, concentração. Assim Salomão identificou as quatro coisas pequenas da terra, porém sábias.
O Espírito Santo nos deu essa palavra recentemente na igreja ao tratarmos da superação. Observe em Prov. 30.24 ao 28, grandes exemplos para a nossa vida. As formigas, as arganazes (semelhante aos coelhos), os gafanhotos e a aranha. A formiga no verão prepara sua comida, ensinando-nos a trabalhar e sermos precavidos, sempre visando o futuro. A arganaz, embora débil, segurança e a construir habitação nas rochas. Dedicação e esforço são caminhos de quem procura a estabilidade, os que procuram facilidades através de atalhos perigosos como corrupção, mentira e infidelidade, constroem rápido demais, mas é uma presa fácil para o predador de nossas almas. O exemplo do gafanhoto nos ensina a valorizar o coletivo, o cristão vencedor não subestima seu companheiro, ajuda seu próximo; une-se aos outros pelo bem comum, faz o que tem que ser feito, não precisa esperar a ordem ou o chamado do líder, apresenta-se para a peleja. E por último, a aranha, em algumas versões trás geco, não tem a agilidade do gafanhoto, a organização das formigas, o instinto de segurança dos coelhos, contudo lhe sobra ousadia para adentrar aos palácios. Não adianta o conhecimento ou a sabedoria se não houver coragem. Muitas oportunidades são perdidas devido a falta de confiança, fé. O sábio Salomão identificou a fraqueza dos quatro seres vivos: impotência, debilidade, ausência de liderança e a falta de percepção do perigo; porém superam as deficiências com habilidades específicas. Ao invés de lamentar os fracassos, decepções, traumas, desilusões e medos; deve-se confiar em Jesus e apresentar-se ao General e Rei dos reis. Lembre-se, Deus acredita em você.
“Tudo o que vier à mão para fazer, faze-o conforme as suas forças,...”(Ecles. 9.10ª)
Fraternalmente,
Pr Ednilson Pedro Sobrinho
Pr Ednilson Pedro Sobrinho
Amém'
ResponderExcluir